Hoje é daqueles dias que não apetece nada escrever, tem sido um bocadinho assim a semana toda. Razão para isto? Tem duas... e as duas boas... A primeira é que já marcámos as férias. Chegámos a pensar que este ano talvez fosse melhor ficar por aqui. As coisas estavam complicadas para criarmos as condições necessárias para sairmos do país. Mas depois... veio uma brisa de esperança e coisas boas. Os astros alinharam-se a nosso favor e há sinais que não devemos, nem podemos, ignorar. Sem pensarmos muito, sem planearmos demais, num impulso, marcámos as passagens e lá iremos nós no final de Junho. Não iremos beber café neste belo recanto acima. Embora esteja no nosso livrinho de lugares a visitar, ainda não é a hora certa para ir á Grécia, mas iremos com certeza aquecer muito o coração e, se o S. Pedro for generoso, a pele também. O segundo motivo é porque estou cada vez mais apaixonada por isto e, por esse motivo, absolutamente concentrada neste meu pedacinho de coração.
Eu disse que eram duas boas razões Deixo-vos agora a sonhar com as vossas férias e sexta-feira volto com o moodboard. Até breve!
Até ao Natal de 2010 nunca me tinha passado pela cabeça casar. Muito sinceramente achava tudo uma grande seca, um luxo desnecessário, para já não falar do facto de, supostamente, ter de me vestir de branco, marfim, crú... o que lhe quiserem chamar. Um dia, uma noite de Natal, e eu já gostava do Natal, numa grande caixa estava uma pequenina caixa e nela estava um pedido. De facto nunca esteve nos meus planos casar mas se calhar porque sempre achei que nunca ninguém teria a audácia de me pedir.
Hoje, vestido escolhido, cerimónia estudada, organizada, música decidida, fotógrafa, brincos,... vejo-me neste estranho mundo que não me pertence e do qual me mantive sempre à margem, mesmo durante a organização de todo o evento. Só assim o assumo meu, apesar do vestido marfim, das alianças tradicionais, do ramo de noiva mais ou menos dentro da normalidade, este vai ser um acontecimento diferente dos que me quiseram vender durante cerca de um ano, o tempo que demorei a organizá-lo. Vai ter as minhas botas, as minhas filhas, as alianças num bastidor bordado, as músicas que não me saem da cabeça, e as palavras que te quero dizer.
Nunca fez parte dos meus planos casar mas hoje, faz todo o sentido fazê-lo
I thought love wasn't meant to last, I thought you were just passing through If I ever get the nerve to ask What did I get right to deserve somebody like you? I wasn't expecting that It was only a word, it was almost mis-heard I wasn't expecting that But it came without fear, A month turned into a year I wasn't expecting that
Até breve!
fotos | photos: Condé Nast Traveller
