Não não, ainda não entrei de férias mas fiz um intervalo porque as miúdas estiveram de férias e quando isso acontece tenho de dar prioridade ao prioritário, ou seja, elas e Bay Tree Branding.
De volta aos bastidores, desta vez aos bastidores da minha vida, mais conhecidos como: minha casa meu mundo. O D. trabalha com frutas e vegetais, volta e meia traz para casa caixas de fruta que não cumprem os requisitos mínimos para vender. A dita fruta, normalmente maçãs, está ainda em muito boas condições para a nossa máquina de sumos, para fazer doce, fazer bolos e, muitas vezes, até para comer à dentada. Deitar fruta assim para o lixo é, no meu ponto de vista, um autêntico sacrilégio.
Mas as caixas aparecem cá em casa e enquanto vamos usando a fruta vamos andando aos pontapés a elas. Solução? Como temos uma cozinha que é um corredor, literalmente. Não temos espaço para acomodar nenhum móvel extra. Como a nossa sala de refeições é separada da sala de estar, usamo-la um pouco como uma extensão da cozinha é, talvez, a divisão mais usada da nossa casa. É um espaço super informal. Foi então que vi no IKEA este móvel. O preço era convidativo £35, as medidas perfeitas, decidimos trazê-lo.
Apesar da madeira não ser exatamente igual à do aparador que ficou ao seu lado, acho que conseguimos, com o pequeno espaço que deixámos entre ambos, enquadrá-lo bem na restante decoração. As prateleiras vão levar uns cestos (uma delas já tem um provisório) onde conseguirei colocar a dita fruta que o D. traz e no topo fizemos um pequeno "bar".
Agora ficam a faltar os ditos cestos e também ando à procura de um quadro para colocar por cima dele, um que se enquadre tanto com o móvel novo como com o quadro que já temos por cima do aparador.
Mais do que uma tinta com uma cor na moda, um papel de parede com um padrão mediático, o meu gosto recai essencialmente na mistura de texturas, na criação de sensações. A decoração de um espaço deve ser isso mesmo, o criar de uma sensação é, normalmente, por aí que começo quando decido mudar a decoração cá de casa, isso, e o orçamento sempre apertadinho, são os pontos mais importantes nas mudanças que vou fazendo por aqui.
Actualmente ando numa de mistura de estilos e de materiais mas tudo a fluir em direcção a um maior aproveitamento da luz natural, que aqui é tão escassa. Quando me mudei para esta casa, que é alugada, não entendi muito bem porque é que decidiram pintar-lhe as paredes em tons de creme e castanho cogumelo. Ainda demorou uns 3 anos até que eu me enchesse de coragem e metesse mãos à obra a fim de trazer luz para dentro de casa. Com um bebé de alguns meses e uma criança de 2 anos a co-habitar connosco no meio da confusão, lá fui pintando as paredes das salas de branco. A diferença foi imensa. Depois, com algum tacto, fui transformando a mobília escura que trouxemos da casa anterior, em mobília mais clara e adaptada às novas áreas e necessidades.
Não tem sido uma mudança rápida, e a maior testemunha disso é a mesa de jantar que permanece um elemento saído da oficina, meio pintada, meio por pintar, meio lixada, meio por lixar. Depois da empreitada levada a cabo no início deste ano, a remodelação do nosso quarto de casal que já gritava por atenção há um par de anos, aguardo dias de sol e menos frio para colocar a mesa no jardim e dar-lhe o trato que ela merece.
A casa vai ficando, lentamente, à nossa medida e, sem tintas de cores arrojadas ou papeis de parede caros e cansativos, vamos conseguindo, apenas com algumas texturas e elementos decorativos, dados por tecidos, apontamentos de madeira, quadros variados, flores e plantas, quebrar a nostálgia que as paredes brancas poderão, em algum momento, fazer passar.
Não precisamos gastar muito dinheiro para mantermos a nossa casa actual, fresca e acolhedora. Há pequenos elementos que por si só dão um toque especial a um espaço, por exemplo, um cadeirão, uma jarra, uma pintura, uma manta, um candeeiro, podem fazer magia. A Primavera está à porta (finalmente) e com ela chega a mudança. Nas lojas já entram as novas colecções mais leves e floridas e nós passamos olhos por tudo aquilo e só apetece trazer para casa toda aquela frescura e novidade. Atenção, não precisa ser assim, podemos começar por guardar as mantas quentes no bau, os ramos de pinheiro no abrigo do jardim, a toalha vermelha de mesa na gaveta e, com algum jeito e uns trocos, dar à casa o ar Primaveril que os nossos olhos precisam para nos esquecermos dos dias cinzentos que já vão pesando.
Em breve irei trazer ao blogue as minhas selecções neste sentido, fiquem atentos e guardem as vossas notas, mudar a casa não significa ficar falido
Há quem compre sapatos e há quem compre coisas para a casa. Definitivamente não sou louca por sapatos, os meus sapatos cabem numa caixa destas. Ok, ficam 2 ou 3 pares de sandálias de fora que, no Verão, tomam o lugar dos 2 pares de botas que lá estão. Mas não deixo de ser mulher por causa disso, e gosto de fazer compras e gastar dinheiro em coisas novas e giras que façam os meus dias mais luminosos. O meu pequeno pecadilho são os detalhes para a casa. Casa essa que estou sempre a mudar e ajustar de acordo com as necessidades que vamos tendo.
Esta foi a minha última aquisição para o nosso quarto. Pintado e renovado à pouco tempo, o nosso cantinho do relax ainda precisa de alguns detalhes, e este, por pequeno que possa parecer, acabou por fazer bastante diferença, em especial à noite que é quando lá passamos mais tempo. Falo das bolas pretas que contornam a estrutura de prateleiras brancas. Não são mais de que luzes de Natal enfiadas em bolas de fio de algodão. As minhas comprei no eBay, existem em variadas cores e dão um toque especial na decoração de um quarto, de criança ou de adulto, ou mesmo na sala. Uma luz de presença que torna o ambiente mais acolhedor e mágico. Aqui ficam algumas ideias para te inspirares:
Fiquei fã da ideia de usar estas luzes como decoração de centro de mesa e quando renovar o quarto das filhotas será por certo um detalhe a incorporar como luz de presença. E tu? Já estás a pensar onde poderás adicionar um pouco de brilho ou simplesmente não faz o teu estilo?